sem ninguém

Hoje eu queria exclusivamente passar toda minha tarde escrevendo, sobre tudo que gosto de falar, sobre todos os sentimentos que gostaria de explicar. tem muitas coisas que ficaram presas em minha garganta, existem coisas que não deveriam estar mas em minhas lembranças. Hoje passaria o dia só falando da minhas arezias...
mas hoje não encontrei ninguém que pudesse me ouvir gritar e na minha loucura entrar.
sem medo de si arrepender mas sentir o quanto é bom de si viver.
hoje eu só queria uma companhia, alguém especial, e fora do seu normal...
queria poder sair gritando pela beira do mar... queria poder enlouquecer, só pra no fim rir de tantas bobagens que acabamos de fazer!
mas por hoje não tenho ninguém...
ninguém que eu possa contar meus desejos e vontades
ninguém que possa embarca nas minhas viagens...

trecos*

Na minha bagagem, no porta malas da minha vida a muitas coisas que guardo. Talvez por dúvida, talvez por carinho,talvez por quer possa precisar algum dia...
Mas enquanto esse dia não chegar o que farei se espaço não encontrar? Eu não sei o que me faz guardar tantas coisas... são pessoas, lembranças de algumas presentes de outras nem tanto, isso talvez seja importante, mais junto delas a outras tralhas.
Meus trecos, embora guardados me fala e contam a minha historia, que vês ou outra minha mente insiste em esquecer! e como se fosse uma bau da memoria. Por isso não me disfarço de nenhum.
minha mãe reclama : "meninaaa joga as coisas que não te servem fora!"
Mas talvez ela não entenda que tais coisas me servem mais que outras, e se eu fosse jogar o que realmente não me serve ela não iria gostar.
só bem democrática e selectiva, mas quando a historia são meus trecos, minhas bagunças...
nelas não mando não organizo deixo tudo do jeito que a vida tratou de colocar, pois se fosse organizar iria perder a graça, o sentindo.
cada pessoa tem a imagem de alguma coisa, e cada coisa tem a imagem ou semelhança com alguma pessoa e meus trecos não e diferente, eles tem a minha cara e a minha semelhança.
e deles não me desfaço, não os abandono, nem penso em larga- los.
a mim me pertencem e de mim fazem parte.