Ela ao inverso.


Por fora dela tudo era luz,que já não brilhava.
Seu rosto na fotografia, não lhe representá.
Passou a tempestade, restou a calmaria.
E o que ficou nela? Nem ela sabia.
Não se sentia perdida, quem sabe pela primeira vez seus pés tocou o chão.
Quando olhou seu reflexo no espelho, não havia mais nada ali, talvez pelo costume de tanto sonhar,
imaginar em demasia e de tanto se reinventar em palavras, quando realmente se viu... Assustou-se!
Ela só era capaz de enxergar um "oco", uma enorme vazio.
Mas aquilo já lhe ocorrerá uma certa vez, mas agora era grotescamente.
Era preciso esvaziar seus sentimentos, secar seu coração na velha tentativa de esquecer o inesquecível.
Pois ela nunca sentirá um Amor tão grande,tão magnânimo e tão bom como aquele que partiu e se foi com o tempo, com o vento... 


# Karina da Silva Souza

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi menina linda ...que escreve lindamente....

Agora é preciso fazer uma última coisa com este amor...enterrar....numa cova bem funda....como num funeral...com todos os rituaias....despedir-se dele..chorar todas as lágrimas...dizer ADEUS...E BAIXAR O CAIXÃO....DESPEJAR A TERRA SOBRE ELE....JOGAR AS FLORES....VIRAR AS COSTAS ...E SAIR....RECOMEÇAR...

bjos...rsrsrs.....

Zil

*kah* disse...

verdade, por que recomeça e sempre doloroso, mas as vezes se faz necessário.

Anônimo disse...

Oi...tem um selinho pra vc no meu blog...

bjos querida!

Zil

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